
Nos últimos meses, assuntos relacionados a criptomoedas ganharam o interesse de pessoas em todo mundo. Já conhecidas do público mais ligado à tecnologia, essas moedas digitais, no entanto, ainda despertam muita curiosidade e dúvidas no público comum.
Uma grande oportunidade para entender mais sobre o assunto foi a apresentação do professor da Puc Minas, João Carlos Caetano, e do gestor de investimentos do Raja Valley, Pedro Almeida, no Pint Of Science.
A dupla falou desde conceitos das criptomoedas, tecnologias envolvidas, riscos, facilidades, e também um pouco sobre o mercado, impactos econômicos, aplicações e o futuro.
Docente dos cursos de Administração, Engenharia de Computação e Ciência da Computação na PUC Minas, João Carlos destacou que, no Brasil, o tema ainda causa receios. O professor acredita que o país está observando e estudando a tecnologia para entender o impacto que ela pode causar. Enquanto isso, mais de 150 países, segundo o professor, já trabalham diretamente com as criptomoedas.
“As criptomoedas dão um passo à frente da nossa burocracia. Além de você ter uma maior segurança e garantia do seu dinheiro, você consegue negociar diretamente, sem intermediários, o que gera um custo menor de aquisição de produtos e serviços”, destacou João Carlos.
Do outro lado, Pedro Almeida, que também é cofundador da Pillow, entusiasta e investidor de criptomoedas, acredita que a adesão da massa será o principal fator de popularização das criptomoedas. “Em breve os aplicativos de mensageria, como Whatsapp e Telegram terão suas próprias criptomoedas e vão permitir pagamentos, transferências e aplicações”, avalia.
A unanimidade, porém, é que a adoção das criptomoedas em nossas vidas é um caminho sem volta. Mesmo com alguns atritos e resistência, as moedas digitais vão dominar o mercado. “Não acredito que o dinheiro vai sumir, mas teremos outra opção tecnológica, que vai crescer e ter uma escala muita grande em breve”, projeta Almeida.
Comentários
As opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores, não serão aceitas mensagens com ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência. Clique aqui para acessar a íntegra do documento que rege a política de comentários do site.