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01/Mar/2019 - 08:15 - Atualizado em 01/Mar/2019 - 10:50

Medalhas das Olimpíadas de Tóquio serão feitas de lixo eletrônico reciclado

Iniciativa surgiu há três anos para promover a consciência sobre o descarte correto do lixo eletrônico


Por Redação Belo Horizonte/MG

O comitê responsável pela organização das Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2020, em Tóquio, anunciou há três anos, um plano de produzir as medalhas de ouro, prata e bronze à partir dos metais encontrados em resto de aparelhos eletrônicos descartados. A iniciativa tinha como objetivo promover a consciência sobre o descarte correto do lixo eletrônico.

Já no começo deste mês, o comitê anunciou que espera atingir a meta estipulada de concepção das medalhas à partir dos dejetos depois de uma onda de apoio do público e de empresas japonesas.

Pouco mais de 47 mil toneladas de lixo eletrônico foram coletados pelas autoridades municipais ao longo dos últimos três anos. A maior parte do material veio por meio doações de smartphones das lojas da empresa de telefonia NTT Docomo. Mesmo assim, foram instalados postos de coleta em prédios público por toda a Tóquio.

Por enquanto, as medalhas de bronze são as únicas cuja demanda já foi atendida: 2.700 quilos de metal para confeccionar as honrarias. Já as de ouro e prata já faltam pouco. A de ouro conta com 93,75 dos 30,3 quilos necessários, enquanto a de prata possui 85,4% da meta de 4.100 quilos.

De acordo com o comitê, o programa de recolhimento de lixo eletrônico para a confecção das medalhas se encerra no dia 31 de março. Já o visual das medalhas deve ser anunciado no meio ano.

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