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11/Dez/2018 - 08:00 - Atualizado em 10/Dez/2018 - 16:47

Tecnologia desenvolvida na UFMG transforma lixo orgânico em energia

Estimativa é que o biogás produzido seja capaz de gerar energia suficiente para mais de mil casas ou abastecer uma frota de mil carros


Por Redação Belo Horizonte/MG
A tecnologia extrai adubo e gás natural dos resíduos sólidos
 

Uma planta-piloto de tratamento e aproveitamento energético do lixo orgânico, tecnologia desenvolvida em parceria pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Methanum Tecnologia Ambiental Ltda. e a Estação de Transbordo da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), foi inaugurada na última semana no Rio de Janeiro.

A tecnologia extrai adubo e gás natural dos resíduos sólidos. O início da operação da planta-piloto permitirá testar os parâmetros de eficiência da tecnologia de metanização por compostagem anaeróbica e ampliar a escala.

Com capacidade de tratamento de 30 toneladas por dia, a planta deverá gerar 100 metros cúbicos de gás por tonelada de resíduo orgânico tratado, com concentração entre 50% e 60% de metano. A estimativa é que o biogás produzido mensalmente seja capaz de gerar energia suficiente para pouco mais de mil casas ou abastecer uma frota de mil carros.

A unidade é composta por módulos do tamanho de um contêiner, que recebem o lixo e ficam lacrados por um período de duas a três semanas, enquanto as bactérias introduzidas no compartimento degradam a matéria orgânica e produzem metano.

O gás é armazenado enquanto o material remanescente é retirado e usado como fertilizante. Sensores e medidores permitem controlar e otimizar a produção de biogás. A planta conta ainda com um gerador para a produção de energia elétrica a partir da combustão do gás.

Localização

A estação da Comlurb no Caju, no Rio, foi escolhida por receber resíduos sólidos de bairros distintos, com diferentes padrões de consumo e produção de lixo, oferecendo diversidade suficiente para simular as condições de diferentes municípios brasileiros. Além disso, a Comlurb já tem usina de compostagem convencional com digestão aeróbia no local, permitindo a comparação do resultado das duas tecnologias.

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